Ele encostou a porta e, devagar, abraçou-a. Percorreu a sua face com os seus dedos cheios de ternura. Escorrendo lágrimas incessantes, olhou-o nos olhos e, sem saber como, sentiu-se insegura de si. Do que sentia. E não havia razão. Ele estava ali como sempre estivera. Estava ali para ela.
Deram as mãos no coração. Dói-me! Também a mim. Tenho medo! E vamos ficar bem! Tinham de consertar os danos. Aquele horror tinha de passar. Tinham de lutar. Juntos.
30-05-2012
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